Hoje vivi das emoções mais lindas.
Daquelas que, acho, pouca gente experimenta.
Muito porque o que me aconteceu
talvez não tenha tanta importância
para a maioria das pessoas.
O que resulta neste mundo cruel que
nos desabriga hoje.
Fui almoçar na casa de um AMIGO LINDO,
e, ao me sentar à mesa, encontrei no prato
o bilhete e a florzinha da foto acima.
Essas atitudes corajosas, de declarar amor
aos amigos e a quem quer que seja, estão
entre as mais preciosas desta existência.
A cada dia recebo a graça de encontrar
pessoas que me fazem melhor, que me
ensinam a amar mais e mais a vida.
A ter mais fé, mesmo certa de que isso
não me ajuda a conquistar tudo o que
quero, mas tudo o que mereço.
E é por essas manifestações de carinho
e de amor e respeito humano que amo
esse cara delicioso do bilhete, que amo
a Jô, faxineira do jornal, que aos 65 anos
carrega 200 tijolos por dia pra construir
seu barraco, e, carinhosamente,
me chama de Fumacinha.
Amo a Val, minha faxineira, que cuida de
mim, da minha casa e da Mina com todo
o carinho do mundo. Que chega com um
sorriso enorme e um abraço apertado
pra me aconchegar.
Amo a Sílvia, que vem fazer minhas unhas
e me traz aquele inhoque delicioso que só
ela sabe preparar.
Amo o Jerônimo, porteiro do meu prédio,
pai da Caroline, que não enxerga com os
olhos, mas é muito feliz, por ter pais que a
ensinam a ver o mundo com a alma.
Amo a Bety, o Samuel, a Izabela, a Cybelle,
o Preguinha, a Marisa, a Berna, o Augusto Pio,
a Roselena, o Luiz Fernando, o Alexandre,
o Luiz Otávio, a Líliam, a Mamis (demais),
o Franco, o Luiz Gonzaga, o Paulinho, o Davi,
o Felipe, o Luiz Cabral, a Luisa, a Regina,
o Guido, o Miguel, o Jefferson (saudade),
a Maíra, o Rafa, o Bruninho, a Verinha,
o Leandro, a Vanessa, a Bia, o Pedro, o Beto,
a Martinha, o Carlinhos, o Gustavo...
e tanta gente mais...
e quem mais chegar.
Amo todo esse povo que vive intensamente.
"O que pode salvar ou matar uma pessoa é
sua coragem radical e determinação diante
do desejo. Um desejo capaz de ir além dos
obstáculos que fariam qualquer ser humano
recuar e pelo qual o sujeito assume toda a
responsabilidade...".
(Peço permissão à minha mestra Regina para publicar esse trecho
de sua coluna no EM)
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