Gente que veio, gostou e sempre que pode dá uma passadinha por aqui

domingo, 29 de junho de 2008

124) Vida linda!!!

Foto Alguém





Século XXI e já me adaptei.
Ser feliz é minha meta,
sem pieguices, na prática, sem medo.
O que não significa navegar em
mar de rosas.
Longe disso.
Mas pegar leve comigo e
amar o que me vem.
É claro que isso não é sinônimo de
passividade, mas, sim,
de pegar leve com a vida.
Sei que sou privilegiada,
por ter aprendido a apreciar
o que ela me dá.
Se enumerasse meus problemas,
minhas dificuldades, alguns,
com certeza, teriam pena.
Mas, longe de mim,
tenho mais que dar.
O melhor desta vida, linda e doida,
são as surpresas que ela nos reserva.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

123) Quebrando pré-conceitos


Fotos Lugoca
Os desencontros entre as gentes
poderiam ser minimizados com
menos pré-conceitos.
Com menos avaliações superficiais
do que é o outro.
Pensar que o outro é o que imaginamos,
em vez de o que realmente pode ser,
não costuma ser justo.
O outro sempre pode ser rico.
Rico em emoções, em sentimentos.
Independentemente das diferenças
que ele mantenha de nós.
A humanidade já vive algo
que abomina o pré-conceito
cultural, religioso, sexual
e cronológico.
As diferenças, em vez de separar as pessoas,
devem aproximá-las, na troca de experiências,
que vai acrescentar algo ao avanço da
humanidade.
Não vivemos mais em um mundo em que
podemos nos preocupar apenas conosco.
Não cabe nos dedicarmos a interesses
apenas pessoais.
De que nos vale fazer poesia, música,
literatura ou cinema se não for para
um monte de gente. Para melhorar a vida
de gentes e gentes.
Acredito nisso piamente.

domingo, 22 de junho de 2008

122) A minha criança

Foto Lugoca por Lugoca




Dentro de mim
uma criança inquieta
teima em ser
e eu não a reprimo.

Ela quer banhos de chuva,
fruta apanhada do pé,
pés coloridos de terra vermelha,
cabelos ao vento,
gargalhadas de cócegas,
andanças sem rumo,
corre-corre nas ruas
e sonhos e sonhos.

Ela ainda sente o hálito
da avó ao assoprar a
casa de palha de um dos
três porquinhos fujões.
Ainda tem arrepios
ao se lembrar do lobo,
hoje bobo feito ele só.

Fecha os olhos e
se deita com os primos
sob as mangueiras.
Tenta abri-los e eles estão
travados pela lembrança
das capetices que atraiam
marimbondos, inchaços, dores
e uma alegria incontida por
ter tudo isso guardado
em um lugar que é só dela.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

121) Transições

Foto Lugoca





Ontem,
fazendo o que de melhor se pode fazer
com um bom amigo,
que é papear ouvindo boa música,
divagamos por nossas histórias
de um jeito que me fez feliz,
porque percebi alguns progressos em mim.
Falamos sobre como é prazeroso
dar conta de fazer as transições
necessárias nesta vida.
Mas não é fácil.
Por coincidência, nós dois tivemos
relacionamentos que hoje podem ser considerados longos,
com pessoas que amamos muito,
com quem construímos, no mínimo,
histórias inesquecíveis,
mas conseguimos, ainda que aos trancos
e barrancos, fazer a transição quando
esses relacionamentos,
acredito que infelizmente naquele momento,
já nos tiravam muito mais do que acrescentavam.
Nos casos de ambos, não teve moleza.
Não foi simples.
Foi sofrido, pensado, remoído,
mas necessário.
É tão comum, hoje,
neste mundo com quase 6 bilhões de habitantes,
casais manterem relacionamentos que não
os fazem mais felizes.
E aqui não vai nenhuma crítica,
porque já fiz isso.
Mas, voltando ao meu grande amigo,
ao som de Maria Bethânia cantando
as canções do Roberto
(parece coisa de dor de cotovelo, né?),
nos lembramos de pessoas que amamos demais,
de quem sofremos muito
para nos afastar, mas hoje conseguimos
perceber, sem a dor de uns tempos atrás,
como foram importantes nas nossas vidas.
Como foram lindas.
Como nos amaram.
Como as amamos.
Mas um dia acabou,
a gente foi sentindo aos poucos,
fingindo que não entendia,
fingindo que não era com a gente,
que tudo voltaria a ser como
nos melhores momentos,
mas não voltou.
Porque, às vezes, não volta mesmo!
E a culpa não é de nenhum dos dois.
Ou é dos dois, sei lá.
A verdade é que você pode até
se encaixar em alguém pro resto da vida.
Mas pode, também, se encaixar por um tempo
e depois um dos dois vai se desencaixando.
Ou os dois se desencaixam ao mesmo tempo,
por coisas da vida mesmo.
Certo é que meu amigão e eu
conseguimos entender, hoje,
que amor tem que ser prazeroso.
O que não significa ausência de problemas.
Duas pessoas que se amam
enfrentam as adversidades juntas,
porque a vida é lotada delas.
Não tem pra onde correr.
O que não pode é o amor ser doído,
ser um eterno pisar em ovos.
Porque amor de verdade é sentido
entre duas pessoas.
É via de mão dupla.
Não acredito que a gente ame quem não nos ama.
Se é assim, não é amor.
Quando se pensa que um dos dois deixou de amar
é porque, na realidade, o sentimento acabou para ambos.







quarta-feira, 18 de junho de 2008

120) Minha deusa... a palavra escrita

Foto AP



A palavra escrita
é minha espada,
é meu punhal,
meu ganha-pão,
minha deusa,
escondendo mistérios
nas entrelinhas,
que chegam a tantos
rincões e, quase sempre,
passam despercebidas.
Elas, as entrelinhas,
são as fiéis aliadas de
heróis como eu,
sonhadores, a la Dom Quixote,
mas que constrõem, letra por
letra, milhares de histórias.
Que aprendem,
tão logo entendem o que é sonhar,
a mudar vidas, entrelaçando letras.
A palavra escrita, esta minha musa,
me dá prazeres inimagináveis.
Prazeres só revelados a quem
conhece a minha palavra escrita
pelo que jorra entre meus dentes,
língua, saliva e lábios.
A minha voz.



segunda-feira, 16 de junho de 2008

119) Saudade doidinha

Foto Alguém



A saudade que sinto de tudo o que me faz bem
é sempre doidinha, maluca.
Tanto, que seria preciso saber
prendê-la no manicômio da razão,
já que emoção é sua matéria-prima
e jamais a conteria.
Mesmo assim,
a saudade de hoje também é saudável,
deseja o bem.
Porque é lindo saber que
se sente saudade de alguém
que ainda aposta no amor,
que acredita e tenta fazer dele
o que o mundo moderno
não consegue mais: reinventá-lo,
renová-lo, mantê-lo vivo.
Eu poderia amar você,
mas é mesmo melhor que você
invista no que acredita,
antes de eu investir mais
na minha saudade doidinha por você.
Seja muito feliz, de coração,
mas não peleje,
porque amor tem que ser leve!
Pesadas, só as outras coisas da vida.













sexta-feira, 13 de junho de 2008

118) Leveza

Foto Lugoca


... deixa eu gostar de vocêpra lá do meu coração...
(CV)











quarta-feira, 11 de junho de 2008

117) Lua rodopiante

Foto Lugoca



Charme de lua cheia,
de lua nova no cio,
de lua rodopiante,
lua doida e lua meia.

Malícia de lua linda,
de astro fértil,
lua parideira,
gestante,
em fuga delirante
por contornos de minguante.






segunda-feira, 9 de junho de 2008

116) Para quem sabe amar... ainda que por uma noite

Foto Lugoca




Hoje vamos de poesia, eu e minha
Mina maluquete.


Quando a gente se despe
tudo nos iguala
e nada nos separa.
Nossos cheiros diferentes
se confundem.
Nossas cores,
nossas dores,
é tudo paz.
Quando a gente se toca
a pele se amassa
a gente se encaixa
e flutua no ar.
Nosso riso,
nossos gestos,
é tudo amor.
Quando a gente se perde,
são dois corpos assim
meio fora de órbita.



sábado, 7 de junho de 2008

115) Rata de academia...

Foto APSF





É claro que eu já imaginava o bem que me faria
ficar 'viciada' em exercício físico, em academia.
Até porque, já vivi isso por vários anos, antes de
ter um problema nos quadris, que me afastou das
atividades físicas por grande tempo.
Anteriormente, costumava acordar às 6 horas,
antes do trabalho, para malhar.
Entre 2002 e o início deste ano, no entanto,
precisei me afastar dos esportes.
Agora, felizmente, depois de ter me recuperado de uma
cirurgia, feita há três meses, estou virando rata de academia,
com imenso prazer.
E o benefício principal não é físico, mas, sim, mental.
É claro que ver e sentir o corpo bem, em forma, contribui
para a satisfação pessoal. Mas o gasto das energias pesadas que
acumulamos no dia-a-dia leva a um bem-estar mental
iniqualável. Tem sido muito bom.
Nos dias de semana, antes de qualquer programa,
lá vou eu, com enorme prazer, para a academia.
Depois de meia hora de corrida, vem a malhação
moderada, mas persistente.
Isso tem me feito muito feliz.





quarta-feira, 4 de junho de 2008

114) Ele é top da Ford Models!!!


Fotos Ford Models
Esse gato aí das fotos vem chegando
de mansinho, com suas belezas incontestáveis
(a externa e a interna), e conquistando
o que merece, o que deseja, o que busca.
Depois de fazer 'direito',
por caminhos nem sempre tão retos,
se rendeu ao Jornalismo,
um dom inato, do qual solta
palavras encaixadas, ritmadas, poderosas.
Expostas essas belezas da alma,
eclodiu o belo do olhar, do sorriso,
dos braços, das pernas, de todo o ser.
Hoje, Samuel pode ser visto nas telinhas.
É um gato público. Com incontáveis fãs.
Seu sucesso é inadiável.
Só cresce e cresce.
Afinal, ninguém mais que ele merece.









domingo, 1 de junho de 2008

113) Eis o fofo Pagodinho, amigo da Mina

Foto: Lugoca



Ele não tem mesmo uns olhinhos pidões?
De quem quer mais e mais carinho?
Esse Yorkshire com tosa diferente,
mas nem por isso menos fofo e charmosinho,
é o gostoso Pagodinho, amigo da minha Cocker, Mina.
Nos vemos quase todo dia, como contei
na postagem anterior, quando passeamos pelo bairro.
Agora que estou começando a fazer minha casinha,
acho que vou ter um monte de bichos por lá.
O Pagodinho, claro, é convidado especial.