Foto Lugoca
Em 17 de abril de 2008, postei neste blog
o texto A morte de Isabella, tão despretencioso
quanto todos os outros que aqui escrevo, sobre
o assassinato da menina Isabella Nardoni, em
29 de março de 2008, que tinha 5 anos à época.
Os suspeitos, seu pai, Alexandre Nardoni, e a
madrasta, Anna Carolina Jatobá, presos desde
poucos dias depois, foram condenados na
madrugada de hoje, como quase todos já sabem,
a 31 e 26 anos de prisão, respectivamente, em
regime fechado, e terão que cumprir, inicialmente,
no mínimo, 2/3 da pena, por se tratar de crime
hediondo.
Como alguém que acompanha o caso desde o
começo, confesso que estava confiante,
Em 17 de abril de 2008, postei neste blog
o texto A morte de Isabella, tão despretencioso
quanto todos os outros que aqui escrevo, sobre
o assassinato da menina Isabella Nardoni, em
29 de março de 2008, que tinha 5 anos à época.
Os suspeitos, seu pai, Alexandre Nardoni, e a
madrasta, Anna Carolina Jatobá, presos desde
poucos dias depois, foram condenados na
madrugada de hoje, como quase todos já sabem,
a 31 e 26 anos de prisão, respectivamente, em
regime fechado, e terão que cumprir, inicialmente,
no mínimo, 2/3 da pena, por se tratar de crime
hediondo.
Como alguém que acompanha o caso desde o
começo, confesso que estava confiante,
nesta semana, ao longo do julgamento,
em São Paulo, cidade na qual ocorreu
o crime, na condenação do casal
por unanimidade.
Mas achei muito sensata a atitude do juiz
Maurício Fossen de, depois do voto do quarto
dos sete jurados pela condenação, dispensar
a 'opinião' dos demais componentes do júri,
na expectativa de garantir o sigilo dos votos.
Na visão do juiz, se a maioria já havia votado
pela condenação, melhor seria que ficasse a
dúvida sobre que jurados haviam condenado
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
Mas achei muito sensata a atitude do juiz
Maurício Fossen de, depois do voto do quarto
dos sete jurados pela condenação, dispensar
a 'opinião' dos demais componentes do júri,
na expectativa de garantir o sigilo dos votos.
Na visão do juiz, se a maioria já havia votado
pela condenação, melhor seria que ficasse a
dúvida sobre que jurados haviam condenado
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.