Foto Lugoca
Há alguns dias, meu sobrinho mais velho,
que acaba de completar 10 anos, me contou
que só deixou de acreditar em Papai Noel
depois do Natal passado.
Ele disse que ganhou uma bicicleta
que pensava ter sido trazida por
Papai Noel, mas, pouco tempo depois,
quando o brinquedo estragou, seu pai
lhe mandou levar a uma loja da pequena
cidade onde moram para consertar.
O sonho começou a se desfazer,
contou meu sobrinho, quando teve
que subir uma ladeira empurrando
a bicicleta quebrada rumo ao conserto.
Chegando à loja, a pessoa que o atendeu
foi logo dizendo: 'Ah, essa é a bicicleta
que seu pai comprou aqui no Natal
passado?'.
"Foi aí que tive certeza de que Papai Noel
era meu próprio pai", concluiu meu sobrinho.
Mas a tia aqui não ficou de todo triste com
essa história, não, porque tem acreditado
que Papai Noel está por aí, sim.
Tenho acreditado que Papai Noel é alguém
que nos surpreende de alguma forma,
que nos dedica alguma energia boa,
que nos faz o bem, que nos alegra,
nos dá carinho, afeto, atenção, uma
palavra amiga, um abraço, um beijo,
nos manda uma mensagem...
Eu, por exemplo, tive vários papais noéis
neste fim de ano: pessoas queridas cujo
carinho é imprescindível na minha vida,
gente que não via há tempos e que me
surpreendeu com mensagens cheias de
saudade...
Além disso, o projeto Papai Noel dos
Correios, do qual sempre quis participar,
me deu a oportunidade de ajudar Papai
Noel a surpreender um pouquinho
crianças que nem conheço, mas às quais
desejo toda a felicidade do mundo. Daqui
para a frente, quero participar pelo resto
da vida e cada vez mais.
Foi uma oportunidade gostosa de exercitar
meu prazer em surpreender as pessoas.
Olá! Seja muito bem-vindo! Amo escrever, mas confesso que as fotos, 99% delas feitas por mim, de forma amadora, são a alma deste blog. Se quiser dar uma volta por aí, acredito que não vai se arrepender.
Gente que veio, gostou e sempre que pode dá uma passadinha por aqui
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
259) Mais
A festa de Bodas de Ouro dos meus
queridos tios Dayse e Neide, ontem,
foi uma linda oportunidade para reunir
a família, até mesmo gente de longe,
que eu nem conhecia.
Teve música de todas as épocas
com performance, para dançar.
Música instrumental tocada pelos
filhos do casal. Tudo muito gostoso!
Aliás, neste fim de ano, quando pipocam
encontros e outras oportunidades de
confraternização, em família e no trabalho,
não perdi uma chance sequer de participar.
Aceitei a todos os convites. E fui de bom grado.
Vi todos eles como chances a mais de eu
cuidar de mim, como ninguém mais pode fazer.
Essas atitudes não curam as feridas,
não apagam as dores, mas espairecem,
abrem brechas, tornam mais leves
alguns momentos.
E é exatamente assim que estou vivendo:
momento por momento.
Me dou o direito, porque o tenho,
de ficar longe dos julgadores,
porque o fardo de qualquer vida
já é duro demais sem eles,
e vou caminhando, cada vez melhor,
que é como me sinto, à espera das
surpresas que a vida certamente
me reserva.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
258) Esperanças
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
257) Vida afora
domingo, 6 de dezembro de 2009
256) Sobre a solidão
Foto Lugoca
Em uma conversa gostosa e enriquecedora,
hoje, com pessoas queridas, concluímos que
a grande maioria dos relacionamentos
amorosos parece estar em uma crise
muito semelhante.
As pessoas parecem estar se agarrando
umas às outras de qualquer forma,
ainda que sintam-se infelizes, apenas
para terem a falsa impressão de que
não estão sozinhas.
Pouco importa se a pessoa que
"está com você" não tem o menor saco
para os seus problemas, para os seus
dramas, para os seus sofrimentos.
Pouco importa se seu (sua)
companheiro (a) é cuidadoso, gentil,
carinhoso, preocupado com sua saúde,
com seu bem-estar.
Importa, sim - infelizmente mais para
nós, mulheres -, acreditar que "temos"
alguém, ainda que não possamos contar
com essa pessoa tanto quanto gostaríamos
e deveríamos poder.
A conversa se encaixou tanto para cada um
de nós que dela participou quanto para
pessoas que todos nós conhecemos.
E o pior é que vivemos querendo ensinar
aos outros sobre esse assunto, né?
Em uma conversa gostosa e enriquecedora,
hoje, com pessoas queridas, concluímos que
a grande maioria dos relacionamentos
amorosos parece estar em uma crise
muito semelhante.
As pessoas parecem estar se agarrando
umas às outras de qualquer forma,
ainda que sintam-se infelizes, apenas
para terem a falsa impressão de que
não estão sozinhas.
Pouco importa se a pessoa que
"está com você" não tem o menor saco
para os seus problemas, para os seus
dramas, para os seus sofrimentos.
Pouco importa se seu (sua)
companheiro (a) é cuidadoso, gentil,
carinhoso, preocupado com sua saúde,
com seu bem-estar.
Importa, sim - infelizmente mais para
nós, mulheres -, acreditar que "temos"
alguém, ainda que não possamos contar
com essa pessoa tanto quanto gostaríamos
e deveríamos poder.
A conversa se encaixou tanto para cada um
de nós que dela participou quanto para
pessoas que todos nós conhecemos.
E o pior é que vivemos querendo ensinar
aos outros sobre esse assunto, né?
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
255) Natal
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