Era um pé de alguma
coisa colorida e perfumada,
diferente de minerva,
que me avisava:
Carpe diem,
que a felicidade
é próxima
e simples.
É agora, aqui,
pequena, mas grandiosa.
Passageira, mas existe.
Era um pé de planta,
de flor,
para ser exata,
desses que povoam
meus sonhos e
minha casa.
Povoaram minha infância.
Sim, povoaram.
Porque planta
é que nem gente:
respira,
troca carinho,
ocupa espaço,
povoa.