Gente que veio, gostou e sempre que pode dá uma passadinha por aqui

domingo, 25 de maio de 2008

112) Minoca e seu amigo Pagodinho

Foto APSF


Nas nossas andanças pelo bairro, minha cachorrinha Mina fez uma amizade que já dura uns seis meses. O cãozinho, da raça Yorkshire, vive em uma casa de esquina, com um jardim meio mal cuidado, mas tem terra e um gramadinho pra ele se divertir.

Quando passamos em frente, a grade sempre está fechada, mas dou um assobio e ele vem sempre correndo. Os dois trocam umas cheiradinhas (coisa que cachorro ama) e vamos embora.

Depois de alguns meses dessa amizade, como o bichinho, obviamente, não fala a minha língua, Mina e eu encontramos uma moça varrendo a garagem da casa e perguntei a ela o nome do cãozinho. Confesso que tive uma surpresa, depois de passar vários dias tentando imaginar do nome do amigo da minha filhota cachorra. Ele se chama Pagodinho.

Achei engraçado e, ao mesmo tempo, bonitinho. Hoje, é claro, só o chamo pelo nome, ao que ele responde prontamente e vem correndo, do lado de dentro da grade, ao nosso encontro.

Na verdade, ele dá mais bola para a Mina do que ela para ele. Se eu fizer carinho no bichinho, então, ela rosna, cheia de ciúmes. Mas sei que Minoca gosta de Pagodinho.

Acho que ela percebe, como eu, que, mesmo morando numa casa, ele parece não receber tanto amor e carinho quanto dou a ela. É claro que todo cachorro tem aquele olharzinho triste, pedindo mais e mais carinho, mas no Pagodinho isso parece ser acentuado. Sem nunca me esquecer disso, procuro dar minhas passadinhas por lá, com a Mina, para trocarmos um carinhozinho com ele por entre as grades.

sábado, 17 de maio de 2008

111) Cantinho do Céu fica mais real

Foto APSF


Enfim, depois de tantos sonhos,
começo a personalizar meu Cantinho do Céu,
meu pedacinho de terra neste mundão.
Lugar abençoado, temos descoberto lá
vários veios d'água, que estão me permitindo
concretizar o sonho de ter uma
corredeirazinha particular.
Agora, é mãos à obra para conseguir
erguer a casa, por mas simples que seja.






quinta-feira, 15 de maio de 2008

110) Acredito e faço história (como todos nós)

Foto: APSF




Algum dia, daqui a bons anos,
os textos e fotos deste blog,
que confecciono insistente e firmemente,
terão algum valor histórico.
Afinal, se outros diários manuscritos
deixaram de existir e hoje são raridade,
porque não acreditar que sites e blogs
também serão ultrapassados em algum tempo?
Minha intenção, ao escrever neste espaço, nada
tem a ver com registros históricos.
Na realidade, é neste espaço que exerço
uma pitada de minha paixão eterna pela escrita.
E é aqui que posso exercê-la à vontade.
Amante inveterada do Jornalismo,
que acredito gerar muito mais benefícios
do que malefícios à população em geral,
solto aqui minhas possibilidades de escrita.
O Jornalismo, a meu ver, abre às pessoas,
estejam elas nas castas que estiverem,
a chance de questionar.


















segunda-feira, 12 de maio de 2008

109) Isabella, Irena e outras belas...

Foto Lugoca




O que será de nós com o fim do amor?
Sei que é difícil acreditar que isso ocorra,
mas o amor se modifica com freqüência
e é uma das riquezas humanas em extinção.
Falo do amor que sentimos uns pelos outros.
É maluco como hoje amamos alguém
desmedidamente e, amanhã, isso evapora.
Exemplo claro desse temor é a ameaça do
advogado Antônio Nardoni, avô paterno da
menina Isabella, brutalmente assassinada,
de mover ação contra a mãe da garota, para
que não seja testemunha de acusação de
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá,
acusados pelo crime.
De repente, Ana Carolina Oliveira, que um dia
fora a mãe da primeira neta de Antônio Nardoni,
com certeza, vista, à época, como alguém muito
querida, passa a ser uma desafeta. O sofrimento
da mãe que perde a filha de forma tão hedionda
tem seu significado diminuído.
E nós, com nossos interesses diários, repetimos
incessantemente esse tipo de desamor, que vai
ficando freqüente em nossas vidas.
Muito triste.
Exemplos de amor verdadeiro vão ficando distantes.
Como o da enfermeira polonesa Irena, morta ontem,
que ajudou a salvar mais de duas mil crianças
judias do nazismo.
Acho maluco como estou passando
por este mundo em um momeno de
tantas mudanças de valores.
Espero não presenciar a morte do amor.









domingo, 11 de maio de 2008

108) Comida di buteco

Foto APSF


"Eu corro muito, eu vou pra todo lado.
Levando comigo, quem tá do meu lado.
(...) Eu sou assim".
(W.S./C.)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

107) Nosso Lar

Foto Lugoca



A Minoca e eu temos um lar muito gostoso.
Nossa cumplicidade é linda.
Nossa casa é alegre. Tem vida.
Porque aprendemos a valorizar mais
e mais as pequenas alegrias.
Mas nós duas sabemos que alguém vai chegar.
(Acredite, a foto não é posada. Ela é fofa assim mesmo!)