Foto Lugoca
Era uma mulher como todas as outras
de sua geração: teve os dois filhos cedo,
se separou ainda jovem, namorou outros
homens, mas não se casou de novo.
Enfrentou preconceitos, quando
ser separar era uma ferida exposta
para a sociedade. Chorou abraçada
ao travesseiro, criou os filhos aos trancos
e barrancos, sozinha, como todas as outras.
Eles estudaram, se formaram, se foram.
A filha fez uma produção independente,
lhe deu um neto e voltou pra casa,
fazendo a família crescer.
O filho se casou, mudou de país,
se separou, voltou ao Brasil, voltou pra casa.
A casa agora tem filhos, netos, cachorros,
papagaios, passarinhos e ela, perto dos 60.
Jovem ainda e quase na melhor idade para
os preconceituosos de plantão, os machistas
que só enquadram as mulheres nesses padrões,
quando são limitadores.
Há muito abandonou os namorados.
Anda se sentindo velha, apesar do corpo
em forma e do papo interessante sempre
na ponta da língua, fruto de todos estes anos
de rica experiência e do hábito apaixonante
de ler dezenas de livros anualmente.
Vida sexual? Só nos filmes, nos livros, nas novelas...
É o que ela diz quando questionada, afinal, é tão
jovem, tão elegante, tão interessante, agradável...
Apesar de ainda trabalhar fora, planeja
se aposentar breve e dedicar ainda mais tempo
à casa, aos netos, filhos, cachorros, papagaios,
passarinhos, livros, filmes, novelas...
Olá! Seja muito bem-vindo! Amo escrever, mas confesso que as fotos, 99% delas feitas por mim, de forma amadora, são a alma deste blog. Se quiser dar uma volta por aí, acredito que não vai se arrepender.
Gente que veio, gostou e sempre que pode dá uma passadinha por aqui
sábado, 20 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
267) É Carnaval...
Foto Lugoca
Mesmo com céu de brigadeiro,
cores saltitando por todos os lados,
samba, esse ritmo que amo,
reinando soberano,
optei pelo silêncio por aqui,
para evitar falar do que pudesse
me arrepender depois,
evitar as intempestividades -
se bem, que andam distantes de mim.
Acho que gente saudável aceita se tratar,
admite que intempestividade e outras coisas
parecidas precisam ser tratadas, afetam,
antes de tudo, a nós mesmos.
Porque eu, confesso - a mim mesma -
estou preocupada é com o que preciso
mudar em mim para ser mais feliz.
E intempestividade por escrito, em blog,
assinada embaixo não dá, né?
Aí, não há prova mais clara.
Em um dia se é doce, fala-se em coisas
boas, lembranças...
No outro, em ofensas, insinuações...
Valha-me Deus! E proteja-me sempre!
Mesmo com céu de brigadeiro,
cores saltitando por todos os lados,
samba, esse ritmo que amo,
reinando soberano,
optei pelo silêncio por aqui,
para evitar falar do que pudesse
me arrepender depois,
evitar as intempestividades -
se bem, que andam distantes de mim.
Acho que gente saudável aceita se tratar,
admite que intempestividade e outras coisas
parecidas precisam ser tratadas, afetam,
antes de tudo, a nós mesmos.
Porque eu, confesso - a mim mesma -
estou preocupada é com o que preciso
mudar em mim para ser mais feliz.
E intempestividade por escrito, em blog,
assinada embaixo não dá, né?
Aí, não há prova mais clara.
Em um dia se é doce, fala-se em coisas
boas, lembranças...
No outro, em ofensas, insinuações...
Valha-me Deus! E proteja-me sempre!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
266) Por aí
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