Foto Lugoca
Meu Deus, como espero muito da vida!
Quero serenidade, saúde, amor e colo.
E mesmo depois de minha mestra
Regina Teixeira da Costa passar anos
me dizendo que "viver é difícil", e de
contestá-la por inúmeras vezes,
continuo acreditando que é possível.
Talvez por ter apreendido, nas
entrelinhas, seus ensinamentos,
de que viver é difícil, sim, mas,
principalmente, porque teimamos
em não facilitar.
Insistimos em ver apenas a
manchinha pequena e solitária
na enorme folha branca.
E, na nossa condição de humanos
erráticos, carregamos uma infinidade
de manchinhas - defeitos, imperfeições,
neuras, fraquezas, carências, faltas -
que saltam aos olhos quando nos
apreciamos uns aos outros.
Ainda sonho e busco, Ó Pai,
enxergar além das manchinhas,
ignorá-las, de preferência, diante
de todos os matizes que o outro,
certamente, tem.
Em tempo: Quebranto, na foto, além de tantas coisas, é o mais recente espetáculo do Grupo Sarandeiros. Vale conferir!
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