Foto: Lugoca
Amo poesia.
Sempre amei. Mas a deixei meio esquecida.
Fase, talvez.
Nada tão definitivo, porque o ritmo da poesia bate às portas da minha emoção em vários momentos ao longo dos dias.
Parece que a gente nasce mesmo poeta.
A gente nasce um monte de coisas. Mas acho que nasci poeta. Ou poetisa, diriam as chegadas ao feminismo.
Tanto faz. Tudo é rima.
Antes de trazer minha poesia milimetrada a este espaço, confesso que Fernando Pessoa, Adélia Prado, Manoel de Barros e Bruna Lombardi (é...aquela atriz, dos olhos verdes) estão entre os que mais me tocaram.
Bruna, aliás, é um caso à parte, do qual ainda vou falar aqui, já que uma minoria conhece seus riquíssimos dotes poéticos.
Hoje, abro minha casa, meu dia, minha noite à mineira Adélia Prado, paraninfa (orgulho eterno) da minha formatura em Jornalismo, a quem tive o prazer de encontrar, eu e Prí, em uma bela peça do Festival de Teatro de Bonecos em BH.
Eis a divinopolitana Adélia Prado:
Objeto de amor
De tal ordem é e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem a sensação de um roubo:
cu é lindo!
Fazei o que puderdes com esta dádiva.
Quanto a mim dou graças
pelo que agora sei
e, mais que perdôo, eu amo.
Sempre amei. Mas a deixei meio esquecida.
Fase, talvez.
Nada tão definitivo, porque o ritmo da poesia bate às portas da minha emoção em vários momentos ao longo dos dias.
Parece que a gente nasce mesmo poeta.
A gente nasce um monte de coisas. Mas acho que nasci poeta. Ou poetisa, diriam as chegadas ao feminismo.
Tanto faz. Tudo é rima.
Antes de trazer minha poesia milimetrada a este espaço, confesso que Fernando Pessoa, Adélia Prado, Manoel de Barros e Bruna Lombardi (é...aquela atriz, dos olhos verdes) estão entre os que mais me tocaram.
Bruna, aliás, é um caso à parte, do qual ainda vou falar aqui, já que uma minoria conhece seus riquíssimos dotes poéticos.
Hoje, abro minha casa, meu dia, minha noite à mineira Adélia Prado, paraninfa (orgulho eterno) da minha formatura em Jornalismo, a quem tive o prazer de encontrar, eu e Prí, em uma bela peça do Festival de Teatro de Bonecos em BH.
Eis a divinopolitana Adélia Prado:
Objeto de amor
De tal ordem é e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem a sensação de um roubo:
cu é lindo!
Fazei o que puderdes com esta dádiva.
Quanto a mim dou graças
pelo que agora sei
e, mais que perdôo, eu amo.
Ei chefinha ter a Adelia Prado como paraninfa não é para qualquer um... Brincadeiras a parte espero que seu blog nos encha de palavras e sentimentos especiais, escritas por artistas tão importantes, mas pouco lidos. Também espero ler muitos poemas de se sua autoria, viu. Um grande abraço e sucesso!!! Patrícia
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