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segunda-feira, 12 de maio de 2008

109) Isabella, Irena e outras belas...

Foto Lugoca




O que será de nós com o fim do amor?
Sei que é difícil acreditar que isso ocorra,
mas o amor se modifica com freqüência
e é uma das riquezas humanas em extinção.
Falo do amor que sentimos uns pelos outros.
É maluco como hoje amamos alguém
desmedidamente e, amanhã, isso evapora.
Exemplo claro desse temor é a ameaça do
advogado Antônio Nardoni, avô paterno da
menina Isabella, brutalmente assassinada,
de mover ação contra a mãe da garota, para
que não seja testemunha de acusação de
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá,
acusados pelo crime.
De repente, Ana Carolina Oliveira, que um dia
fora a mãe da primeira neta de Antônio Nardoni,
com certeza, vista, à época, como alguém muito
querida, passa a ser uma desafeta. O sofrimento
da mãe que perde a filha de forma tão hedionda
tem seu significado diminuído.
E nós, com nossos interesses diários, repetimos
incessantemente esse tipo de desamor, que vai
ficando freqüente em nossas vidas.
Muito triste.
Exemplos de amor verdadeiro vão ficando distantes.
Como o da enfermeira polonesa Irena, morta ontem,
que ajudou a salvar mais de duas mil crianças
judias do nazismo.
Acho maluco como estou passando
por este mundo em um momeno de
tantas mudanças de valores.
Espero não presenciar a morte do amor.









Um comentário:

  1. Um pai q mata a filha e uma senhora q salva mais de 2000 crianças em uma guerra.Que mundo contraditório!!
    Espero q o exemplo de Irene toque o coração das pessoas.Quem sabe!!

    Lindo o texto!!
    Bjussss

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