Hoje estou naquele turbilhão
de pensamentos e com
vontade de escrever sobre
um monte de assuntos,
principalmente sobre a
quase surpreendente emoção
que tomou conta da Redação
do jornal com o desfecho
trágico do seqüestro das
duas garotas no ABC Paulista.
Digo quase surpreendente
porque jornalistas correm tanto
risco de se acostumar
com as tragédias que,
às vezes, acho que algum
de nós pode ter o coração de
pedra e pouco se importar
com o destino dos personagens
do nosso dia-a-dia de trabalho.
Envolvida na cobertura do seqüestro
de Eloá e Naiara, ambas de 15 anos,
desde a tarde de segunda-feira,
custei a acreditar no rumo que
a história tomou. Por um momento,
assim que as meninas foram
levadas para o hospital, gravemente
feridas a tiros, pensei que
não conseguiria editar o
material jornalístico sobre
o fim sofrido do drama.
E a comoção não foi só
minha. Por toda a Redação,
colegas paravam por alguns
instantes o que estavam fazendo,
já que todos acompanhavam,
ainda que compulsoriamente,
o caso nas TVs ligadas o tempo todo,
e muitos estavam visivelmente chocados,
emocionados, perplexos com
o desfecho que sempre nos
pareceu totalmente passível
de ser evitado pela polícia
especializada e experiente.
Vida, vida, vida,
do aqui e agora.
X-X-X-X
Só pra deixar claro que a foto
não tem nada a ver com o tema
acima e que tenho um outro
assunto radicalmente diferente
pra abordar aqui, quero dizer aos
meus queridos que a comemoração
do meu níver só foi adiada, mas
não cancelada. Faço contato e
espero o abraço e o beijo de todos!!!
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