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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

96) Léo, o beija-flor

Foto Lugoca





Quem nasceu e viveu no interior
'costuma' ter uma admiração especial
pelos bichos.
Pelo menos, consegue diferenciar uns
dos outros com alguma facilidade.
Eu, por exemplo, me emociono quando
vejo, da minha sala, um beija-flor.
Mesmo sabendo que isso, na cidade grande,
é o mais claro sinal de que esses bichinhos
estão sem alimento em seu hábitat.
Ou, melhor dizendo, estão sem hábitat,
destruído pelo desmatamento, pelos incêndios...
Bem... Vamos ao Léo.
Na semana passada tivemos um privilégio que
também se parece com uma difícil missão.
Um bebê beija-flor caiu do ninho
bem na nossa frente.
Chegamos a ver a mãe desesperada tentando
recuperar o filhote, sem nada poder fazer.
Assim, não nos restou outra alternativa
a não ser levar o bichinho pra casa
e tentar cuidar dele até que estivesse
pronto pra voar e buscar seu caminho.
Foi o que fizemos.
Demos frutas amassadinhas, água e carinho...
Tentávamos não nos apegar muito ao bichinho,
confiantes em que ele se recuperaria e
sairia a voar por aí.
Poucos dias depois, Léo ficou sozinho em casa
para que a gente fosse trabalhar e,
qual não foi nossa surpresa na volta?
Ele havia feito a Viagem.
Por algum motivo que desconhecemos,
talvez conseqüência da queda,
a avezinha voou definitivamente
para um céu de onde nunca voltará.
Acreditamos que ele está junto de Papai do Céu,
que o está apresentando a muita gente
que, na Terra, jamais conheceu um beija-flor.

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