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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

76) As mulheres e a Aids

Fotos Lugoca

"Quando você se sente feliz com determinada pessoa você pensa: ‘eu realmente quero ficar com essa pessoa’. Aí o medo de pegar uma doença com ela não é tão forte".
Relato de uma jovem britânica entrevistada sobre seu comportamento sexual de risco (Dossiê Panos, 1993).

Dados da Associação Mundial de Saúde, confirmam, desde a década de 90, o crescimento do número de casos de Aids entre as mulheres. Um dos problemas mais críticos para as mulheres em relação à prevenção da Aids é a negociação com o parceiro do uso de métodos de sexo seguro. Quanto menor poder de barganha tem a mulher, mais dificil é para ela "pedir" ao parceiro que use o preservativo. Ao insistir (ou simplesmente pedir) para que seus parceiros usem o preservativo algumas mulheres receiam estar colocando em risco a relação amorosa ou mesmo perder o parceiro. Perdendo seus parceiros elas podem estar não somente abrindo mão de uma relação que lhes dá status e apoio emocional, mas também suporte financeiro.
Infectologistas afirmam que o sexo oral e contato direto transmitem a Aids sim. Há também o risco de infecção por outras Doenças Sexualmente Transmissíveis mais fáceis de "pegar", como a hepatite, doença inclusive muito mais letal que a Aids, quando não descoberta a tempo. Então, as mulheres homossexuais também correm risco sim. Mas parece não haver muita solução, já que usar um filme plástico é coisa que quase ninguém faz. Até porque tira muito da sensibilidade nessas modalidades de sexo. É uma questão pessoal optar pela segurança total e usar o filme.

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