Arquivo pessoal
A tática era beijar meus pés,
como o amor se traduzia
na rotina gostosa dos velhos tempos,
mas eram meus lábios que queriam
o comando,
e latejavam, sedentos,
prevendo ser regados,
ao meu modo,
com duas íris dilatando, antes,
pontas de dedos se tocando, lentas,
decididas,
proximidade que mistura hálitos,
acelera tudo,
respirações se confundindo,
a duas peles de distância.
Então,
um leve roçar de bocas,
horizontal,
e se amassam fortes,
se perdem,
se invadem,
misturam línguas,
salivas,
seus céus...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLu,
ResponderExcluirFiquei de casa, mineiro é assim, vai gostando e por fim fica.
Adorei "a duas peles de distância".
Mais alguma coisa? Nada. Quanto se gasta para acabar a distância? duas peles apenas... ui, só de lembrar faz bem, principalmente quando é o primeiro contato.
Ainda bem que eu tenho memória...rs!
Beijos!
Visceral! :) Bjs
ResponderExcluirSeu blog está lindo Lu!
ResponderExcluirBjs.
Nada mais gostoso que juntar o nosso céu com o céu de alguém não é? Vivenciei isso agora por via do seu céu! Obrigada!
ResponderExcluir:) (Esse céu que mais cedo apareceu em minha terra e me encheu de alegria! Obrigada pelo comentário em meu blog!)
E continuemos a confiar na vida!
Lu, que beleza de poema.
ResponderExcluirA gente vai entrando nas palavras e quando percebe, já deu até para tomar um cafezinho e querer bis hehehe... Foi o que fiz é muito bom.
Beijo linda!
Fernanda.
uauuu!!! Que lindooo! Que delícia!
ResponderExcluirA duas peles de distância...? Sensacional. Me deu vontade de namorar, me apaixonar, me deixar envolver...
Ai ai... como faz bem um beijo na boca, com aquele gosto de paixão que se entranha na memória e a gente fica sentindo muito tempo depois e faz aquela cara de besta... besta de felicidade!
Beijokas.
Lu, passando pra te deixar um beijo.
ResponderExcluirFernanda.
Texto quente do tipo que quando se lê dá febre...muito bom! gostei!
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