Madrugada de sábado. Avenida do Contorno com Rua Professor Morais, em BH |
Andei me culpando por abandonar a poesia,
minha eterna companheira,
que sempre me encheu de esperanças
e energizou momentos difíceis.
Pensei ter endurecido o coração
e fechado a ela as portas da alma.
Mas, em um lampejo de lucidez
em meio ao caos, percebo,
nos mínimos detalhes,
que não nos abandonamos:
nem eu a ela nem ela a mim.
A poesia está nas minhas plantas,
nas minhas flores,
no sol que deixo entrar pela casa
ou se põe diante do meu olhar.
Está nas cores que espalho por aqui,
no amor que dedico ao trabalho,
por acreditar que ele muda o mundo
em pitadas.
Na esperança, ainda que espremida
no cantinho do coração,
de que há muito a caminhar
e aprender.
P.S. : Acredito que o poeta, assim como o ator,
encarna todo e qualquer personagem, independentemente
de sexo, raça ou qualquer outra característica que o
diferencie.
Assim, você faz meus olhos se molharem. Belo Horizonte! Saudades, saudades... ainda tenho a síndrome do estrangeiro, acho que não passa. Eu que não gosto da palavra "acho", agora escrevo aqui, com medo do creio.
ResponderExcluirNão há como fugir da poesia quando ela se faz presente em você, vive dentro. Não há como fugir de si mesmo.
Sim, a gente encarna personagens, qualquer um, mas sempre deixa nossas digitais neles. Um amigo me disse que "a gente não fala mentiras, a gente inventa verdades."
Beijos!
Deposi que ela tomo aseu espaço em nós nao nos abandona mais...e sempre existirá essa união!
ResponderExcluirlinda poesia...linda cidade!!!
bjinhus...e um lindo sabado!
Boa, muito boa tarde Lu
ResponderExcluirNão haveria possibilidade de um coração endurecer sob imagem e palavras imantadas de dourada em plena sincronia,
Pois isso vem da alma.
Bjinhos cheios de SolM a vc.
http://vidasimpregnadasdeagoras.blogspot.com/