Foto Lugoca
Por mais incrível que possa parecer,
2009 - ano da morte de minha mãe,
acontecimento mais difícil da minha vida -
foi muito produtivo poeticamente
pra mim. Digo isso revendo este blog.
Apesar de triste pelos motivos óbvios,
consegui preservar a alegria e
a criatividade, movida por várias
outras razões que a vida nos dá,
nos reserva.
Mas a falta falou mais forte com
o passar do tempo. E faltou tanto,
principalmente percepção e sensibilidade
para perceber que eu resistia,
que a poesia se recolheu, se esquivou,
mas permaneceu viva, latente, voltando
a se mostrar aos poucos, quando eu
própria me dei conta de tudo isso.
De que, antes de qualquer outra pessoa,
eu devo me perceber e me valorizar.
Canção do dia de sempre
ResponderExcluirTão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintan
Bjs querida.
Que lindo isso!
ResponderExcluirDesabafo sincero, transparente.
Imagino que não deva ser fácil se recuperar de tanta dor, pelo menos imagino como EU ficaria nessa situação.
Mas uma coisa é legal, você conseguiu criar o blog, começar, dar o primeiro passo, pra então recomeçar a vida.
A poesia fica latente em nós, alguns momentos fazem com que a coloquemos para fora, outros fazem com que ela se esconda. Mas a poesia está sempre lá.
Espero que você tenha um belo encontro com ela e consiga encontrar a si mesma também!
beijo grande