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terça-feira, 5 de maio de 2009

212) Minha eterna companheira

Foto Lugoca




Andei me culpando por abandonar a poesia,
minha eterna companheira,
que sempre me encheu de esperanças
e energizou momentos difíceis.
Pensei ter endurecido o coração
e fechado a ela as portas da alma.
Mas, em um lampejo de lucidez
em meio ao caos, percebo,
nos mínimos detalhes,
que não nos abandonamos:
nem eu a ela nem ela a mim.
A poesia está nas minhas plantas,
nas minhas flores,
no sol que deixo entrar pela casa
ou se põe diante do meu olhar.
Está nas cores que espalho por aqui,
no amor que dedico ao trabalho,
por acreditar que ele muda o mundo
em pitadas.
Na esperança, ainda que espremida
no cantinho do coração,
de que há muito a caminhar
e aprender.



4 comentários:

  1. Ela está de volta então!!!!
    Linda d+!!!!
    =*

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  2. Lu,
    estamos aqui porque acreditamos em vc.
    Bjs.

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  3. Acho que entrei aqui no momento certo então!!!
    Gosto de poesias embora arrisque pouco e invista tbm pouco nas minhas possíveis inspirações.
    Li alguns de seus posts e gostei bastante de sua postura diante da vida. parabéns!!
    beijos

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  4. O amor é possível a um poeta, Deus é possível a um poeta. Somente aquele que é inocente o bastante para desfrutar pequenas coisas da vida pode entender que Deus existe, porque Deus existe nas pequenas coisas da vida: ele existe no alimento que você ingere, na caminhada que você faz pela manhã, no amor que você tem por seu amado ou por sua amada, na amizade que você tem com alguém.

    Osho, em "Osho Todos os Dias - 365 Meditações Diárias"

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