Fachada de casa de 1907, na Rua Aimorés, em Belo Horizonte - Foto Lugoca
O bicho era
meu.
Não havia
quem pudesse com ele.
E não era
daqueles que pegava
Ou que comia
Daqueles que
lhe dava a opção
De correr
Ou de ficar.
O bicho
estraçalhava.
Secava com
um olhar
De quem desvenda
almas,
De quem
fulmina flores,
E desconhece
cores.
Ignorava
vento na pele,
Toque nos
pelos,
Umidade nos
lábios
Desejo,
vontade, gana.
Invadia, me
invadia.
E corria
cada canto meu,
Como se dono
fosse.
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ei Lu
ResponderExcluirobrigada pelo seu comentário e elogio!
Que ótimo que você voltou! Vem pra valer tá. Porque é muito bom te ler aqui.
Tomara que esse bicho aí não seja do tipo destruidor. Adorei!
beijo
Ei, Maria Fe! Senti uma falta enorme desta blogosfera, viu? Rede social alguma se compara a isto aqui! Este sim é o espaço de conhecer gente que ainda tem valores que me agradam. E esse bicho não é destruidor, não rs. É aquele bicho que nos sacode para a vida. Beijo!
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