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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

161) Estive no paraíso



Samuel e eu chegamos diante
do portão de metal todo fechado,
com uma pequena grade no alto
que permitia ver o outro lado, e,
baixinha, pedi a ele que desse uma
olhada para ver se era o lugar que
procurávamos: um belo jardim,
com uma anunciada energia que
nos enchia de curiosidade.
Ele olhou pela grade, ficou mudo
por alguns segundos, e se virou
pra mim com os olhinhos brilhando:
"É o céu!"
Só não pedi pra ele me suspender
para que eu visse o paraíso
porque logo, logo o portão foi
aberto e, com uma força quase
inacreditável, fomos invadidos
pelo cheiro doce das incontáveis
espécies de flores, da jabuticabeira
e da parreira.
Estávamos no jardim da dona Julinha,
em busca da felicidade.
E depois de tudo isso,
ainda recebi esta mensagem
da minha amiga Marisa,
que amo muito:
A vida é curta,
quebre as regras,
perdoe rapidamente,
beije demoradamente,
ame verdadeiramente,
ria incontrolavelmente
e nunca deixe de sorrir,
por mais estranho
que seja o motivo.
A vida não pode ser
a festa que esperávamos,
mas, enquanto estamos aqui,
deveríamos ousar mais
nessa busca da felicidade...

2 comentários:

  1. Esta frase tem tudo haver comigo.
    Amei

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  2. Para completar a trajetória pela manhã de quarta-feria (bom poder quebrar uma regra!... passear em pleno meio de semana...),uma exclamação: senti que a oração move montanhas, pois quem ora é movido a amor. E dona Julinha não é nada além disso: AMOR ao próximo. Agradeço a Deus por este presente, por esta amizada nova.

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