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domingo, 7 de setembro de 2008

156) Meus amores verdadeiros






A vida me permitiu
três amores correspondidos.
Histórias verdadeiras,
de amor recíproco,
relacionamento por inteiro.
Três amores lindos,
inesquecíveis, com cheiro
de dama da noite.
Porque não persistiram?
Eu arriscaria responder imaturidade,
já que ainda acredito no amor
eterno. E o exemplo que tenho é
daqueles considerados bregas pela
maioria que se intitula intelectual.
Vi um casal de portugueses no programa
do Luciano Huck que está junto há
mais de 60 anos. Eles têm, cada um,
mais de 80. O segredo, confessado no
ar: carinho o tempo todo, admiração,
conquista eterna, cafezinho
na cama e outros e outros carinhos.
Tenho exemplo mais próximo:
meus tios-avós Augusta Carvalho e
Augusto Campomori. Viveram o amor
mais lindo que já conheci. Sem filhos.
Chegaram perto dos 90 cada um.
Não me venham dizer
que Papai Noel não existe,
porque quero morrer acreditando.
Quero morrer dando presentinho
de um mês de namoro e
lembrando todas as datas.
Eu sou assim. Já construi família
com alguém e tivemos uma
cachorrinha como filha.
É difícil alcançar essa meta: é.
Impossível: não.
Segredo não existe. É preciso amar,
em primeiro lugar, a si mesmo, a vida,
a quem está do lado. De resto, é gostar
de estripulias, de arte, da rotina, do novo,
de surpresas... enfim, de viver.

10 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Quando a chuva passar, quando o tempo se abrir, abra a janela e deixe o sol entrar...
    ... e encher sua vida de LUZ, BOM DESPACHO, FORMIGA, ARCOS...

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  3. Amiga-gêmea!!! Você, como sempre, me lembrando que o tempo vai se abrir. Já sabe o que sempre tenho pra lhe dizer: amo você!

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  4. Ei, Lulu. Como vai você?

    De vez em quando passo no seu blog, sim. Só ando escrevendo pouco por aí, mais no trabalho e na minha terapia alternativa (literatura e estudos filosóficos autônomos). Minha vida é curtir a esposa, a neném, a cachorrinha e, talvez, os filhotinhos da cachorrinha que podem ou não chegar em outubro. É muito amor para uma vida só.

    O trabalho no Governo de Minas vai bastante bem, se interessa saber. Acho que não volto para redação de jornal mais. É admirável - e inspirador - que você mantenha uma postura tão positiva e generosa trabalhando com tantas pessoas deprimidas e desequilibradas ao redor. Jornal é mesmo fábrica de doido, né? O bom é que tem alguns loucos do bem que ajudam a compensar.

    Mas o mundo é assim no geral. Talvez até o universo. É provável que em algum planeta girando na órbita de uma estrela distante algum ET cor-de-rosa de formato quadrado deve se perguntar porque perder tempo trabalhando 478 ciclos bilunares na fábrica de geradores termonucleares de improbabilidade estatística se há um maravilhoso oceano de metano líquido a ser desfrutado lá fora.

    Viu o parágrafo acima? Coisa de jornalista que ficou mais de três dias na redação...

    Mas falemos da (suposta) realidade. Como vai você? O que anda fazendo dentro e fora do trabalho? Quais são seus planos? Quem você quer ser? Já tomou o milkshake de Nutela do Eddy's Fine Burguer?

    E como andam meus colegas Melgaço e Marcão? Tem notícias deles?

    Bom, é isso.
    Um grande beijo carregado de carinho.

    Leandro.

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  5. Leandro, querido, saudade de você!
    Mas me contento em saber que está bem, feliz, cheio de amores verdadeiros. É o que há de melhor nesta vida.
    Eu, a bem da verdade, tenho um, enorme: minha cachorrinha Mina, uma Cocker fofucha, que enche a casa. Há um outro amor, de cunho diferente, que ando exercendo com alguma plenitude a mais nos últimos meses. Como deve saber, fui transferida para a Editoria de Política, onde tenho praticado minha eterna paixão pelo Jornalismo diário. E ainda dizem que paixão não pode durar a vida toda, hein???
    Mas, voltando ao seu desencanto com as redações jornalísticas, acho isso lamentável, em se tratando de profissional do seu gabarito, da sua estirpe, de sensibilidade tão rara e competência inigualável. Acho que ainda vai rever essa idéia, quando a saudade da pauleira factual da redação apertar. Assim espero, porque o jornalismo terá muito a ganhar com seu retorno ao burburinho que os bons e verdadeiros nutrem, a fim de bem informar. Espero por você.
    Acabei lhe falando um pouco da minha "suposta" realidade. Fora isso, tenho muito prazer em blogar e planos fortes de colocar um site bacana, que já está registrado, no ar. Quero ainda construir minha casinha no mato e voltar a viajar mais. Nem me passa pela cabeça, pelo menos por enquanto, fazer como a Karla Mendes, da Economia - e tantos outros que você conhece -, que pediu e acaba de ser transferida para o Correio, em Brasília.
    Quero ficar por aqui, perto de gente como você.
    Obrigada por seu carinho sincero.
    Beijo grande,
    Lu.

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  6. olá...acho que o grande segredo dos "amores verdadeiros" está no companheirismo...adorei o texto...tb fiquei admirada com o casal...ah! parabéns pelo 1 ano e meio de blog...escrever faz bem p/ cabeça e para a alma...beijo grande

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  7. lindo isso ! Texto lindo ! Amo vc, trem meu ! bjo

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  8. Ei, Roberta! Bom ver você por aqui novamente. Seu carinho faz muito bem, viu? Concordo que companheirismo é vital para preservar o amor. E acho que é uma palavra ampla, que está ligada àquela vontade gostosa de voltar pra casa pra ficar juntinho, de dar risada a dois, de fazer cócegas, planos, viagens... Beijos pra você!

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  9. Fred, meu irmãozinho caçula, uma das minhas maiores conquistas deste ano: sua amizade. Menino de alma linda, conheço sua verdade, seu coração, o brilho dos seus olhos, esse sorriso farto. E é muito bom saber que também me enxerga e ama como sou. Amo você, muito!!!

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  10. Sem problemas! Imaginei que você colocaria a conversa no bulDogue. Por isso, tentei dar aquela caprichada, obedecendo as correções do word e tudo mais... O original começava assim: "Di ves in cuando paço nu ceu brog, xim...". Saudade de você, sem política ou politicagem!!

    Beijo, Leandro.

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