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terça-feira, 25 de março de 2008

100) CEM ou SEM???

Foto Lugoca




Planejei esta postagem de número 100 neste blog de inúmeras formas. Cheguei a adiá-la, para não, digamos, "sacrificar" uma edição que sempre me pareceu mais que especial. Afinal, em tempos de correrias inegáveis, chegar ao 100 é indiscutivelmente algo especial. E olhe que levei pouco mais de um ano para atingir as 100 postagens, o que significa que, a grosso modo, publiquei uma mensagem, no máximo, a cada quatro dias.

Mas, depois de sonhar com uma foto linda, que seria feita para esta edição, com algum texto poético, que poderia ter abordado vários temas que me vieram à mente, não resisti, movida por instintos natos, de formação pessoal e profissional que me correm pelas veias, a falar do absurdo inaceitável da dengue que assola o Rio de Janeiro e outras regiões do país.

O chavão é tão inevitável quanto é inadmissível que, em tempos de células-tronco, as autoridades brasileiras tenham permitido que um simples mosquito, um problema de saúde pública e de falta de informação, esteja matando pessoas em pleno Século XXI. Meu Deus! Este país, ou este Planeta, talvez, precisa ter algum conselho, órgão ou entidade que possa punir, ou, no mínimo, execrar publicamente prefeitos, governadores e quem quer que seja responsável por epidemia como a registrada no Rio de Janeiro.

E não me venham culpar a população, que, na corrida insana pela sobrevivência e por alguns segundos de alegria, sem acesso à educação e à conseqüente informação, não encontra tempo para pensar em um diabinho quase invisível, que costuma voar abaixo dos nossos olhos, sorrateiro, e nos atacar sob a cintura.

É obrigação das autoridades, eleitas e pagas por nós, estar sempre alertas para evitar tais absurdos e desumanidades. Campanhas educativas e informativas sobre esse tipo de problema precisam ser prioritárias nas pautas mensais dos setores responsáveis pela saúde neste país. É o mínimo que se pode fazer para gastar menos e prevenir o que ocorre, lamentavelmente, no Rio de Janeiro.

Fica aqui meu modesto mas verdadeiro protesto e minha solidariedade com as famílias que sofrem com mais esta falta de respeito. Não valem no momento lições de moral como lembrar que este quadro não deveria ser esquecido até as próximas eleições.

Mudando radicalmente de assunto, cruzeirense convicta e certeira que sou, não posso deixar de parabenizar todos os atleticanos, admiráveis na sua paixão, principalmente meus amigos, pelos 100 anos do Clube Atlético Mineiro, completados hoje. Torço pelo futebol mineiro e desejo que a data se repita centenas de outras vezes.

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